quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Um punhado de poesia na Escola Criativa

Pelo segundo ano consecutivo, realizo, voluntariamente, trabalho junto à educação infantil na Escola Criativa. Ano passado, foi a vez do projeto Africanidades. Esse ano, o Nordeste. O cordel. De chapéu de palha na cabeça, sandália de couro e vestido florido e rodado, falei de cordel desta forma abaixo apresentada, usando os nomes dos alunos das duas salas do grupo 5, falei sobre conceito, origem, temática e outras características do cordel. Fiquem à vontade para me convidar para a sua escola ou adaptar o cordel abaixo com outros nomes (só não esqueçam de assinar com meu nome rsrsrs).
Atenção: as ilustrações não assinadas foram feitas por mim. As demais são de minhas filhas: Maria Clara e Maria Eduarda. Só orgulho.






















 


















segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Eu e a diretora: como ficou a nossa história?

Gostaria de aqui registrar o turbilhão sentimentos, acontecimentos e decisões tomadas desde a última quinta-feira, 1º de novembro, meu primeiro dia de aula após o episódio da terça (30.10), quando do meu desentendimento com a diretora da escola. Comecemos então:


Como registrado no post anterior a este, a discussão com a diretora se deu, dentre outras coisas, pelo fato de a mesma, após receber minha visita em sua sala para falar da verba a ser usada para pagamento dos oficineiros que trabalharão no III Festival de Artes, ter iniciado uma série de agressões verbais já descritas e perdoadas, uma vez que, de forma bastante humilde e sensata, a professora Eudélia desculpou-se do ocorrido.

"Pedido de desculpas"

Quinta-feira passada, primeiro de novembro, após minha terceira aula da manhã, fui chamada pela vice-diretora da nossa escola e informada que a diretora gostaria de conversar comigo sobre o ocorrido na terça anterior. Duas observações sobre isso: a nossa vice diretora, como sempre tenho dito, é uma pessoa muito preocupada com o bem estar de todos os colegas e alunos, preza pelo bom funcionamento da escola e trabalha sempre para que nossos projetos tenham êxito; bem, todos sabem o quanto fiquei magoada e receosa em relação à diretora. Estava disposta a não mais conversar com ela, salvo o necessário. Além disso, havia perdido totalmente a confiança em relação à mesma. Minha reação então foi a de responder à vice-diretora que conversaria com a diretora somente com a presença de duas pessoas testemunhas e não poderia ser na sala dela: ou na secretaria ou na sala dos professores. Imediatamente, a pró Márcia foi até a diretora que aceitou. Esse gesto dela, inclusive, foi elogiado por mim ao término da reunião. Achei muito louvável da sua parte. "A senhora fui muito superior. Não sei se eu aceitaria essa condição", comentei com uma das colegas que havia participado da reunião.

O que "rolou" na reunião?


  • A diretora pediu desculpas;
  • Disse que acreditava que eu e um outro colega da escola éramos os responsáveis por algumas postagens de "fakes" na internet sobre sua pessoa;
  • Eu a lembrei que, ao contrário disso, nos últimos meses, eu havia publicado em meu face informações e colocações em seu apoio;
  • Sobre a eleição e minha possível candidatura, voltei a falar para ela que não era meu interesse e que ela, na discussão anterior, é que havia despertado em mim essa possibilidade. Disse que só iria lançar meu nome para direção do ACM, caso a nossa atual vice diretora não se candidatasse. Meu apoio é a ela. Eu me ofereço, nesse caso à vice direção.
  • Disse também que o grande problema era o seu modo de falar com os funcionários e professores. Os gritos, suas reações, nos amedrontavam. Ela, pelo menos nos dias em que lá estou, tem demonstrado mudanças em seu comportamento e modo de tratar a todos. Fico feliz.
  • Contei-lhe sobre a possibilidade de realização do festival independente da escola. Ela disse que não, que nos apoiaria. Outras coisas foram faladas, mas não vêm ao caso. Sobre o Festival de Artes....o próximo post.